Mercado Imobiliario
O crescimento acelerado no mercado imobiliário nos últimos anos no pais deve-se a uma série de fatores, que dentre outros envolve: a consolidação de alternativas de financiamentos, maior disponibilidade de crédito imobiliário e as novas configurações econômicas do brasileiro. Nesse cenário, o ‘‘bom’’ que atinge o setor parece materializar-se a cada dia, e com isso o mercado passa por constante expansão. De acordo com as projeções a classe C, com renda familiar de três a dez salários mínimos, terá uma demanda habitacional potencial por 10,4 milhões de imóveis até 2016. A procura é medida pelo número de novas famílias que surgem em cada classe, incluindo-se na avaliação de pessoas que partem para morar sozinhas, com um filho, que sai de casa ou um divórcio. A demanda potencial da classe C é, inclusive, maior que a de todas as classes, que é de 9,5 milhões de 2016. O fenômeno se explica pela migração prevista, para classe C, de famílias e classe D e E. Os financiamentos residenciais no Brasil atingiram o pico histórico de quase 700 mil unidades em 2009, comparado a cerca de 250 mil em 2004. O maior salto foi nos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), cujo volume financeiro subiu R$ 2,2 Bilhões em 2004 para R$ 30 Bilhões no ano passado. Um exemplo de financiamento é um programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, que tem transformado o sonho da casa própria em realidade para muitas famílias brasileiras. Em geral, o programa acontece em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos. O programa oferece algumas facilidades, como, por exemplo, descontos, subsídios e redução do valor de seguros habitacionais. O número de domiciliados próprios representa 45,6 milhões de residências do total de 61 milhões de domicílios identificados pela pesquisa.