Mercado imobiliário
2 Mercado Imobiliário no Brasil
2.1.Introdução Investimentos nesse mercado apresentam pouco giro, baixa liquidez, consumindo grande aporte de capital (principalmente custos de construção), não sendo incorporados de forma instantânea e com payback lento. Apresenta diversas incertezas econômicas como demanda, preço/m2 do imóvel, velocidade de vendas (ocorrendo por vezes vacâncias prolongadas), e ainda com relação à regulação/legislação e ao poder público (habite-se, etc) o que aumenta o risco
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percebido pelos investidores. Exige-se um grau de conhecimento específico, elevando os custos administrativos, devido à alteração constante da legislação que regula aluguéis, impostos, aprovação de projetos etc, aumentando a volatilidade do projeto. Podemos encontrar exemplos de obras embargadas, mesmo após a liberação da Licença. Desta forma, o gerenciamento de risco e a utilização de hedge são importantes ferramentas. Os investimentos imobiliários na cidade do Rio de Janeiro estão cada vez mais se concentrados na Zona Oeste da cidade devido a grande escassez de terrenos, bem como ao custo cada vez mais alto requerido pelos donos dos terrenos na Zona Sul. A figura a seguir apresenta as unidades disponíveis e escrituradas no primeiro semestre de 2004.
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Unidades Disponíveis e Escrituradas.
4,000 3,500 4,000 3,000 3,500 2,500 3,000 2,000 2,500 1,500 2,000 1,000 1,500 500 1,000 0 500
Disponíveis Disponíveis
Disponíveis Disponíveis
Disponíveis Disponíveis
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Região 1
Região 2
Região 3
Região 1
Região 2
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Figura 1: Unidades Disponíveis e Escrituradas - Fonte: ADEMI-RJ
Região 1: Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Campo Grande. Região 2: Botafogo, Catete, Copacabana, Flamengo, Gávea, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon e São Conrado. Região 3: Água