Desenvolvimento e Investimento Directo Estrangeiro
Resumo
O mundo vive hoje na era da globalização, fenómeno que envolve um aumento da interdependência económica entre os países, traduzido, nomeadamente, na crescente importância do investimento directo estrangeiro. É da forma como Portugal se irá inserir neste contexto que depende o seu desempenho económico e a sua convergência real.
São inúmeros os estudos que se debruçam sobre os benefícios do investimento directo estrangeiro para os países de acolhimento e a interacção entre investimento directo estrangeiro e desenvolvimento. Entre eles, encontra-se o modelo do investment development path (IDP), que é, neste estudo, aplicado ao caso português. Os dados recolhidos cobrem o período de 1980 a 2005 e os resultados obtidos colocam Portugal na terceira etapa do ciclo.
1. Introdução: Desenvolvimento e Investimento Directo Estrangeiro
O mundo vive hoje na era da globalização. O termo não encontra definição única, mas é mais ou menos consensual que o fenómeno envolve um aumento da interdependência económica entre os países, de que a crescente importância do investimento directo estrangeiro e a presença disseminada das multinacionais são dos aspectos mais visíveis.
Muitos são os estudos que apontam o impacto positivo do investimento directo estrangeiro sobre o desenvolvimento do país de acolhimento. Alguns dos benefícios identificados incluem ganhos de produtividade, transferência de tecnologia, introdução de novos processos produtivos, criação de emprego, etc. Uma abordagem diferente à relação entre investimento directo estrangeiro e desenvolvimento é feita por Dunning
(1981), no seu ciclo de investimento directo (IDP – investment development path). É no contexto deste modelo que se desenvolve o presente estudo, cujo objectivo é
1. Introdução:
Desenvolvimento e Investimento Directo Estrangeiro
O mundo vive hoje na era da globalização. O termo não encontra definição única, mas é