petroleo
O comportamento dos reservatórios é ditado por forças viscosas, capilares e gravitacionais. Entre os fatores que influenciam este comportamento estão: as características geológicas, as propriedades rocha-fluido, os mecanismos de escoamento e as facilidades de produção (Thomas, 2001; Willhite, 1986).
Para que haja produção de petróleo em um poço é necessário que haja um diferencial de pressão entre o fundo do poço e o reservatório. O fluido em contato com a zona de pressão inferior tende a diminuir sua pressão, embora o restante do fluido presente no resto reservatório tenta manter sua pressão inicial. A expansão dos fluidos não acontece juntamente com a expansão do volume poroso, e desta forma o volume adicional a expansão do fluido escoa para o poço. Desta forma, a queda de pressão se propaga por todo o reservatório e a resposta do reservatório a essa despressurizarão é que determina o mecanismo de produção natural.
Os reservatórios podem apresentar cinco tipos naturais de mecanismos de produção, que são:
Influxo de água;
Capa de gás;
Gás em solução;
Segregação Gravitacional e;
Mecanismos combinados.
1.1. Mecanismo de influxo de água
Para que ocorra esse tipo de mecanismo é necessário que a formação portadora de hidrocarbonetos, óleo ou gás esteja em contato direto com uma grande acumulação de água. Essas formações saturadas com água que recebem o nome de aquíferos podem se encontrar subjacentes ou ligadas lateralmente ao reservatório.
Para que o mecanismo realmente atue é preciso que as alterações das condições do reservatório causem alterações no aquífero e vice-versa. Essas influências do reservatório sobre o aquífero e do aquífero sobre o reservatório só ocorrem se os dois estiverem intimamente ligados, como foi citado no parágrafo anterior.
A Figura 1 apresenta esquematicamente um reservatório de óleo com um aquífero na sua parte inferior, isto é, subjacente à zona portadora de óleo existe um