Deposito do tipo pórfiro
Os depósitos do tipo pórfiro são as fontes mais importantes de cobre, molibdênio, e rênio no mundo, além de serem as maiores fontes de ouro, prata e estanho e importanes subprodutos, como tungstênio, platina, paládio e selênio. Isso impulsiona os investimentos maciços que são feitos em pesquisa e exploração pelas grandes empresas minerais, bem como motiva pesquisadores na busca de um conhecimentos cada vez mais aprofundado desse depósito.
Depósitos tipo Pórfiro ou porfiríticos são grandes, em geral maiores que 100Mt, e podem ocorrer na forma de mineralização disseminada, em brechas e também hospedada em veios de quartzo, tudo isto hospedado e associado a corpos intrusivos geralmente granitóides
(batólitos ou diques), que por sua vez estão associados a um ambiente tectônico de arco magmático em regime compressivo, porém, existem outros ambientes formadores de pórfiros.
Em maioria estes depósitos estão encaixados em profundidades menores que 10km (até 5km em geral) e apresentam idades Arqueanas e até Quaternárias, com a maioria dos depósitos sendo Cenozóicos ou Mesozóicos.
A figura 01 ilustrada a formação do pórfiro no típico ambiente tectônico de arco magmático continental sobre uma zona de subdução, que será um pouco melhor explicado a seguir.
Em sua maioria os depósitos tipo pórfiro são formados neste ambiente tectônico, onde a intrusão porfirítica é produto normal de magmatismo de arco continental, porém, processos similares podem ocorrer em arcos de ilha mais antigos. Neste ambiente ilustado na figura acima ocorre fusão, assimilação, agregação e homogeneização da crosta, processo comumente apelidado pela sigla em inglês MASH (melting, assimilation, storage and homogenization). Com a fusão da crosta uma nova pluma mantélica se formará e buscará ascender pela crosta continental, onde também irá interagir com as rochas já resfriadas.
De forma sintética, segue uma lista dos tipos de depósitos que podem estar