Minerais e rochas
MINERALOGIA MACROSCÓPICA
CONCEITO DE MINERAL:
Um mineral é um sólido homogêneo, de ocorrência natural, inorgânicamente formado, com uma composição química definida e um arranjo atômico ordenado.
a) O qualificativo de OCORRÊNCIA NATURAL é essencial, já que é possível reproduzir muitos minerais em laboratórios químicos. Por exemplo: evaporando-se uma solução de NaCl produzem-se cristais indistinguíveis dos do mineral HALITA. Mas tais cristais reproduzidos em laboratórios não são minerais. O gênio humano é capaz de reproduzir uma grande variedade de substâncias artificiais em seus laboratórios. Assim, já forma produzidos diamantes sintéticos (à pressão de 15 x 106 lb/pol2 e 2800ºC), rubis, safiras, alexandritas, espinélios, esmeraldas, rutilos.
b) Um mineral é um SÓLIDO HOMOGÊNEO, quer dizer, consiste de uma só fase sólida, um só tipo de material, que não pode ser separado em composto simples por nenhum método físico. Este requisito elimina os líquidos e os gases. Isto parece bastante arbitrário: o gelo é um mineral (um dos mais comuns), mas a água não é em mineral. Alguns mineralogistas disputam esta restrição.
c) A restrição de que um mineral é uma substância inorgânicamente formada elimina aqueles compostos sólidos e homogêneos formados por animais e plantas. Assim, as conchas e a pérola de uma ostra, compostos de CaCO3 e indistingüíveis química e fisicamente do mineral aragonita, não são considerados como minerais. Esta restrição não impede, contudo, que compostos orgânicos sejam minerais. Poucas destas substâncias (hidrocarburetos sólidos, oxalatos de cálcio e outros compostos) foram encontrados em turfas e carvões, oriundos da destilação dos produtos de combustão natural de matéria orgânica.
d) O requisito de uma COMPOSIÇÃO QUÍMICA DEFINIDA implica que um mineral é um composto químico, e todo composto químico tem uma composição química que é claramente