Deficiência Física e o Alunado.
Arlete Santiago Barbosa
No Brasil o número de deficientes físicos, intelectuais, visuais e auditivos é muito grande. Porém, essa considerável parcela da população brasileira carece de alguns pilares para a plena inclusão social: o mau planejamento das cidades no que tange a infraestrutura de locomoção dessas pessoas, a falta de consciência da população em geral e o escasso incentivo governamental são exemplos de fatores que retardam essa inclusão.
As crianças com qualquer deficiência, independentemente de suas condições físicas, sensoriais, cognitivas ou emocionais são crianças que têm necessidade e possibilidade de conviver, interagir, trocar, aprender, brincar e serem felizes, embora, algumas vezes, por caminhos ou formas diferentes.
Essa forma diferente de ser e agir é que as torna ser único, singular. Devem ser olhadas não como defeito, incompletude ou incapacidade, mas como pessoas com possibilidades e dificuldades que podem ser superadas ou minimizadas. Trabalhar com crianças que apresentam dificuldades acentuadas no processo de desenvolvimento e aprendizagem é um grande desafio, com o qual podemos aprender e crescer como pessoas e profissionais, buscando compreender e ajudar o outro.
Os alunos com deficiência Física podem apresentar alterações significativas no processo de desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social. Possuem variadas potencialidades, possibilidades funcionais e necessidades concretas que necessitam ser compreendidas e consideradas. Apresentam, algumas vezes, interesses inusitados, diferentes níveis de motivação, formas incomuns de agir, comunicar e expressar suas necessidades, desejos e sentimentos.
A inclusão desses alunos no sistema regular de ensino é desejada por famílias, escolas e professores solidários que se propõem a assumir esse desafio. As escolas/educadores que têm obtido êxito no processo de inclusão adotam como compromisso o respeito à diversidade e diferenças individuais, a