Decisão e processos decisórios
Um aspecto fundamental do campo da decisão é o modelo racional de tomada de decisão, que segundo Bazerman (2004; p. 06), “é baseado em um conjunto de premissas que determinam como uma decisão deve ser tomada e não como a decisão é tomada”. Outro elemento importante, são as graves limitações que enfrenta o processo decisório e do dispêndio de tempo e energia que provoca. Orasuno (1995; p. 137-138) diz: “as organizações procuram reduzir as necessidades das equipes de se envolverem em processos complexos de tomada de decisão. A tentativa se faz por meio da automatização dos sistemas operacionais e pelo estabelecimento de procedimentos padronizados para tentar cobrir as possíveis falhas”. Além da característica colocada por Gomes, Gomes e Almeida (2002; p. 12-13) que afirmam: “tomar decisões complexas é, de modo geral, uma das mais difíceis tarefas enfrentadas individualmente ou por grupos de indivíduos, pois quase sempre tais decisões devem atender a múltiplos objetivos, e freqüentemente seus impactos não podem ser corretamente identificados”. Estes três pontos, acima mencionados, associados à busca de novas abordagens e visões modernas para a administração, uma das principais funções do pesquisador desta área, principalmente pela esperança de que estas possam se mostrar mais eficazes no tratamento de problemas, do que as tradicionais e sendo a característica primaz desta área do conhecimento a aplicabilidade, cabe ao pesquisador investir em tal esperança e assumir o risco inerente. Também é atribuição deste, aproximar a academia e o mercado empresarial realizando-se assim, os grandes objetivos da pesquisa em administração: a busca do entendimento da realidade vivida pelas pessoas nas organizações e a prospecção de caminhos e metodologias que possam contribuir para o gerenciamento eficaz e eficiente das empresas, almejando como objeto de análise fundamentalmente as atividades de gerenciamento,