Linux
Nos sistemas Unix, tudo o que pode ser manipulado pelo sistema operacional é representado sob a forma de arquivo, incluindo aí diretórios, dispositivos e processos.
O Linux segue o mesmo padrão POSIX, o mesmo utilizado por outros sistemas operacionais derivados do UNIX.
Devido ao grande número de distribuições Linux que existe, foram determinados padrões sobre a estrutura do Linux e a forma dele manipular os arquivos. Esses padrões constituem a Linux Standard Base, ou simplesmente a LSB.
Arquivos
O GNU/LINUX reconhece mais de vinte tipos de sistemas de arquivos, inclusive os do Windows. Dentre o mais usados estão o ext3 (Extended File System) e o ReiserFS, que possuem suporte a Journaling (um sistema de recuperação de dados). Com a chegada do Windows NT o sistema de arquivos NTFS (New Technology File System) passou a possuir suporte a Journaling também.
Costuma-se definir arquivo como o lugar onde gravamos nossos dados. Em outros sistemas operacionais é feita uma distinção entre arquivos, diretórios, dispositivos e outros componentes do sistema. No GNU/LINUX, entretanto, tudo aquilo que pode ser manipulado pelo sistema é tratado como arquivo.
Mas, se tudo é arquivo, como o sistema faz para fazer a distinção entre arquivo, diretório, dispositivos etc.? Muito simples: todo arquivo tem o que é chamado de cabeçalho, que contém informações como: Tipo, tamanho, data de acesso, modificação, etc.
Através desse cabeçalho o GNU/LINUX sabe então quando se trata de arquivo, diretório, e assim por diante.
Tipos de arquivos
← Arquivo Regular: Tipo comum que contém dados. Os arquivos regulares se dividem em 2 categorias principais ✓ Binários: Que são compostos por bits 1 e 0. Programas e bibliotecas são exemplos de arquivos binários. ✓ Texto: São compostos por informações em formas de texto, que podem ser entendidas pelo usuário. Se o abrirmos num editor de textos, serão exibidos informações legíveis (mesmo que possam não