Debord e o espetáculo

1 - Para Debord, a espetacularizacao da sociedade, e algo errado e que aliena as pessoas que a compõe. O espetáculo é algo totalmente vinculado ao capitalismo, onde o dinheiro manda nas pessoas, tirando a noção de tempo real. Também há o espetáculo midiático, onde a mídia interfere nos fatos, os tornando mais sensacionalista e emocionante. Quando ocorrem acidentes graves que envolvam crianças, ou um número significativo de pessoas, é comum os telejornais mostrarem pessoas chorando e gritando na TV, tudo isso é uma forma de espetacularizar o fato. O filósofo observa a sociedade como sendo alienada, onde o espetáculo está ligado a economia e os indivíduos são comandados pelo dinheiro. Para Debord, o mundo da mercadoria domina tudo que é vivido e sentido. A mercadoria não é mais apenas um objeto, mas interfere plenamente na vida de todas as pessoas, tornando as relações sociais cada vez mais supérfulas, existe cada vez menos contato entre os seres-humanos, pois todos vivem em torno do capitalismo. O homem virou cego e não consegue ver nada além da mercadoria, dos bens materiais. Sendo assim, as pessoas tem cada vez menos necessidade de conversar umas com as outras, a idéia de conversação está cada vez mais raras. Por exemplo, não são raras as vezes em que há uma roda de amigos em restaurantes, ou em quaisquer outros estabelecimentos, onde estão todos ocupados com outras coisas, como celulares, e acabam esquecendo de conversar entre si.

2 - Descartes vê o homem como um ser pensante. “Penso, logo existo”. O ser que tem a capacidade, a habilidade de pensar e de ter idéias, é um ser consciente, logo vive de forma plena. A dúvida é quase uma dádiva ao Homem. Questionar é entender que há um mundo sensível. O Método criado pelo filósofo pressupõe duas faculdades essenciais: a intuição, que é algo que vem do espírito, de imediato. E a dedução, que usa o lado racional, do qual podemos descobrir as verdades. Já McLuhan define que os meios são extensões do homem. Tudo que