TEORIA DO ESPETÁCULO E TRIBALISMO
RESUMO SOBRE
TEORIA DO ESPETÁCULO
E TRIBALISMO
WAGNER CÉSAR FERNANDES
Dezembro 2013
TEORIA DO ESPETÁCULO
O pensador situacionista pós-marxista francês Guy Debord (1931-1994) nos incita em seu livro “A Sociedade do Espetáculo”, escrito em 1967, a refletir sobre a preferência a imagem e a representação ao realismo concreto e natural, a aparência ao ser, a ilusão à realidade.
Debord faz uma crítica ferina a todo e qualquer tipo de imagem que leve o homem a passividade e a aceitação dos valores preestabelecidos pelo capitalismo. Para ele, o “espetáculo” não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada pelas imagens, ou seja, é mais fácil ver e verificar a realidade no reino das imagens, e não à própria realidade, e essa mediação imagética apaga a autenticidade, deixando de ser verdadeira a relação entre homem e mundo, o que interfere diretamente nas qualidades das formações que derivam dessas relações, tais como comunidades/sociedades.
Nessa teoria, as pessoas são alienadas, apagados em sua individualidade, omde tudo se resume a sonhos, dogmas de um espetáculo que é movido pelo apogeu do consumo. Os indivíduos deixam de ser criativos, permitindo que o mundo-imagem arranca-lhe as sensações e entregando seu olho ao espetáculo, o que acaba reduzindo o sei olhar crítico, já que este mundo é vivido relação das pessoas, mediada pela imagem.
Fazendo um paralelo entre as teorias da imagem de outros pensadores, podemos dizer que, enquanto para Debord, o que se configura atualmente é o espetáculo, para Baudrillard é o simulacro e para Mafezzolli é a socialidade (Tribalismo). Tudo depende do ponto de vista, onde cada um produz significados profundamente diferentes.
Voltando a Debord, o espetáculo não seria apenas uma profusão de imagens ocasionada pelo desenvolvimento das técnicas para estes fins, e a observação do que se multiplica no social seria fonte de sua avaliação. Debord sempre foi um crítico da