Câmara clara - roland barthes
A fotografia é essencialmente contingência, singularidade e aventura, classificada numa rede de essências: • •
Essências materiais: que obrigam ao estudo físico, químico e óptico da foto;
Essências regionais: que dependem da estética, da história e da sociologia.
As dificuldades encontradas pelo autor foram: não conseguir seguir um caminho linear e lógico na hora de chegar a essência; a essência da foto na podia se separar do que ela era feita; como Spectator o autor só se interessava pela fotografia por “sentimento”.
02 - Quais são as três práticas de que uma foto pode ser objeto? Quais são as características de cada uma dessas práticas?
As três práticas são fazer, suportar e olhar.
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O Fazer é o papel do fotógrafo que através de um processo químico, transforma aquele recorte visto através da câmera em uma imagem. (Operator)
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O Suportar é papel daquele ou daquela que é alvo do fotógrafo, que é capturado, fotografado pela lente. (Spectrum)
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O Olhar é o que é feito pelo espectador; espectador somos todos nós que consumimos de alguma forma a fotografia, seja em revistas, jornais, álbum de família, entre outros. (Spectator)
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03 - Por que o “eu” não coincide com a sua imagem?
Quando se é fotografado e se sabe disso (maioria das vezes), tentamos passar uma imagem, essa pode variar de acordo com as circunstâncias que cercam esse evento. Ainda temos quatro imaginários que se cruzam e se deformam simultaneamente, diante da câmera sou: • • • •
Aquele que eu me julgo;
Aquele que gostaria que me julgassem;
Aquele que o fotógrafo me julga;
Aquele de que ele se serve para exibir sua arte.
04 - A partir dos fragmentos 9 e 10, Barthes se detém