Adorno

ADORNO, Sérgio. “O social em uma era de incertezas. In: Dinâmicas multiculturais, novas faces, outros olhares. Actas das sessões plenárias do III Congresso Luso-Afro-Brasileiro de ciências sociais. Lisboa: Instituto de ciências sociais, Universidade de Lisboa, 1996, PP. 107-118.

Isabella Mendes Carvalho
Rafaela Nuri Kim
Alexandre das Neves Ubiali Araujo Almeida
Gabriela

Resumo

Durante o século XVIII, com o apoio das idéias renascentistas, houve uma transição do mundo feudal para o mundo moderno, influenciada pela revolução francesa e a revolução industrial.
Com a nova idéia de mundo surgiram novas questões a serem trabalhadas e, para procurar entendê-las, os intelectuais da época se apoiaram na sociologia. As crenças e modo de vida eram baseados no modelo teocêntrico, as relações de tempo se ligavam à natureza e não havia mobilidade social, tornando assim quase que inexistente o questionamento da sociedade em seu todo.
Quando houve uma alteração nesse modelo social, surgiram idéias e questionamentos até então inexistentes, dando assim espaço ao renascentismo. O teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, colocando o homem como o ser em questão, fazendo com que houvesse o surgimento de críticas ao meio social.Os intelectuais da época se apoiaram na filosofia como meio de entender toda essa nova relação de forma mais racional para descrever de forma crítica essa nova estrutura social.
Esse novo período fez com que as relações humanas se alterassem, por exemplo, o contato entre o trabalhador e o senhor do meio de produção se tornou contratual, quebrando uma possível relação entre ambos e fazendo com que se acentuasse o individualismo. A máquina tomou o espaço do artesão, alterando o meio de produção que agora se voltou para o mercado, fortificando a idéia de acúmulo de capital (nova idéia de mercado).
Outra mudança ocorreu com a idéia de tempo, que agora se guiava pelo tempo de produção e não mais da natureza. Com essa alteração veio junto o