Curriculo com artefato cultural

O currículo como artefato social e cultural

O currículo é visto como um artefato social e cultural, ele é um conhecimento organizado para ser transmitido nas instituições educacional, o currículo é um breve mapeamento de três questões importante. Ideologia, Cultura e poder, a ideologia e um dos conceitos centrais da escolarização. O teórico Louis Althusser (1983), em seu ensaio “A Ideologia e os Aparelhos Ideológicos”, argumentava que através da educação, as classes dominantes construiriam um dispositivo sobre o mundo social, que seria diferente para as crianças das diferentes classes, onde a classe dominante teria seu ensino completo, com matérias com conteúdos sociais e políticos, e as crianças da classe diferente com matérias menos ideológico. Embora tenha sido um marco importante Althusser foi objeto de critica. A compreensão do conceito de ideologia como consciência falsa /verdadeira levava a questão epistemológica, o que caracteriza a ideologia não é a falsidade ou a verdade das idéias, mas o interesse e as vantagens na organização. A ideologia é um dos modos, pelos quais a linguagem constitui o mundo social, a ideologia não é elaborada apenas com as matérias “originais”, mas também com matérias pertencentes na cultura e na sociedade, ela é feita de fragmentos de diferentes naturezas.
No campo educacional, a ideologia era transmitida por livros didáticos e pelas aulas ela está implícita em rituais, pratica arranjos espaciais e na materialidade dos signos. Nesse sentido, falar de currículo implica em levantar questões da ideologia. Se ideologia e currículo não pode ser vista separada, cultura e currículo são inseparáveis, na tradição critica a cultura, o currículo e a educação são envolvidos numa política cultural, a tradição critica vê o currículo como um terreno de produção simbólica e cultural. Na concepção critica o currículo é visto como um terreno de luta pela superação das divisões cultural. O currículo educacional é visto como um processo de