os estudos sobre o currículo
Os Estudos culturais e o Currículo, foi fundada em 1964, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, tendo como objetivo inicial questionar a compreensão da cultura literária britânica, pois a cultura era um privilégio de grupos restritos de pessoas, havendo uma diferença entre a cultura e democracia. Baseavam-se em duas obras no campo de Estudos Culturais: Cultura and society, de Raymond Williams, que foi publicada em 1958, e Uses of literacy, de Richard Hogget, publicada em 1957.
Os textos de Raymond Williams e Richard Hoggart contribuíram para teorização e a metodologia do Centro. Abordavam em seus livros que a cultura deveria ser entendida como modo global para a sociedade, com essa visão não haveria diferenças entre os grupos sociais, assim a cultura iria sem para todos.
As principais teorias que o Centro adotaram foram as referências do Marx. Apoiaram-se em interpretações contemporâneas, como Althusser e Gramsci, que foram importantes nos conceitos ideológicos e de hegemonia nos estudos do Centro, com tudo nos anos 80, a predominação do marxismo nos Estudos Culturais foi cedendo o lugar ao pós-estruturalismo dos autores Foucault e Derrida.
Metodologicamente as tendências contemporâneas iriam se dividir em dois: de um lado as pesquisa etnográficas e, outro, as tendências textuais, que refletiam sobre as formas e origens das disciplinas dos Estudos Culturais. Como podemos observar alguns grupos utilizavam a etnografia como metodologia, mas utilizada nas chamadas “subculturas urbanas”, porem alguns grupos utilizavam a interpretação de textos, para análises de televisão e alguns textos “populares”.
O campo dos Estudos ampliou-se nas teorização contemporânea, a partir de um anexo de Língua Inglesa, tendo como orientações versões nacionais que se subdividiam de acordo comas perspectiva teórica. Continuaram com a teoria marxista, porem alguns aspectos foram influenciados pela teoria do pós-estruturalismo, para ter uma