Cultura e Relações de Poder
“Retomamos assim os temas com que iniciamos esse trabalho. É bom que seja dessa forma, pois podemos concluí-lo afirmando que num sentido mais amplo e também mais fundamental, cultura é o legado comum de toda humanidade.” (Santos, 1949 P.86).
Neste capítulo pode-se entender que a cultura é usada como instrumento para compreender as sociedades contemporâneas, considerando as relações de poder dentro de uma sociedade ou entre sociedades, lembrando que, para o seu estudo, os aspectos históricos e de transformação social e política são de fundamental importância.
As relações de cultura e poder se juntaram através do processo de transformação de nações conduzidas por uma classe social, com a expansão de mercado das principais potências europeias, com a nova ciência e a interpretação religiosa.
Com a intenção de estudar a cultura, percebe-se que ela se relaciona em diversos âmbitos, e de forma sistemática, de modo a influenciar na economia, na educação, na saúde, ao progresso social, nas relações sociais e na relação entre povos e nações.
É pertinente reiterar que, o equívoco está na maneira de tratar a cultura, pois ela difere entre cultura e realidades culturais diversas. Sendo assim, sua compreensão de características não é absoluta, não respondem a exigências naturais, mas sim que são históricas e sujeitas as transformações.
Cultura é a dimensão da sociedade que inclui todo o conhecimento num sentido ampliado e todas as maneiras como esse conhecimento é expresso. É uma dimensão dinâmica, criadora, ela mesma em processo, uma dimensão fundamental das sociedades contemporâneas.
CONCLUSÃO
Após a leitura do livro, entendemos que a cultura é um tema amplo que se constrói ao longo do tempo e se interage em diversos aspectos, identificando características comuns e diferentes de uma sociedade, povos, nações e/ou grupo de pessoas. A cultura vem de um processo histórico de transformação, imprimindo na sociedade determinadas práticas,