Crises financeiras internacionais
- Anatomia das crises financeiras internacionais
Com o surgimento da globalização, as economias passaram a ser mais interligadas, diminuindo, consideravelmente, suas barreiras alfandegárias, formando blocos econômicos e expondo-se mais aos agentes internacionais. Somando-se a esse fenômeno, a fragilidade de sistemas econômicos que não aplicam os fundamentos macroeconômicos pode levar a uma crise financeira.
Uma crise financeira é uma forte e rápida perda de riqueza e substancia social, política e institucional em uma economia, manifestada pelo colapso dos preços dos ativos, recessão e desemprego, gerando ameaça à estabilidade da moeda e do sistema bancário. Normalmente, uma crise financeira caracteriza-se pela falta de liquidez momentânea de um sistema. Ou seja, há desequilíbrio no sistema financeiro graças a supervalorização da moeda, déficit publico incompatível com a arrecadação, grande dependência de capital estrangeiro, descredibilidade internacional que gera medo nos investidores e especuladores quanto a capacidade de serem quitados os compromissos, levando-os a retirar investimentos.
Uma crise financeira seria então uma dificuldade momentânea em que um país se encontra por não conseguir administrar suas finanças e que, consequentemente, afetarão seu equilíbrio financeiro.
A questão mais complexa de uma crise financeira e que essas perdas de riqueza são distribuídas entre sete canais distintos, que atingirão, de forma diferenciada, os seguintes atores e variáveis:
Taxa de juros (depositantes e devedores)
Tava de cambio (detentores de ativos indexados em dólares)
Alíquota tributaria (contribuintes)
Inflação (produtores e consumidores)
Preços e ativos (proprietários de riqueza econômica e financeira)
Salários (trabalhadores)
Transferências intergerações (por meio da divida publica)
CRISES FINANCEIRAS NA HISTORIA DO PENSAMENTO ECONOMICO
Segundo Garcia Herrero (2001), as crises financeiras tem-se