Crise da cultura
Inicialmente foram definidos isoladamente o que poderiam significar os termos “crise” e “cultura”, especificando o assunto que seria tratado, já que a abrangência que essas palavras compreendem é muito grande.
Algo que possuí uma estabilidade existente ou aparente, ao ser colocado em cheque ou perdendo essa condição foi o modo como o termo “crise” foi definido, já o termo “cultura” foi abordado com maior intensidade até que houvesse a escolha sobre como tratá-lo nesse contexto. Mesmo sendo um termo técnico na Antropologia, continua adimensional, e sua imagem se altera na sociedade de acordo com a necessidade, que pode ser de interesse político por exemplo.
O docente buscou a origem grega da palavra “cultura” e encontrou diversos significados, utilizando “definir, julgar, escolher, decidir” como opção (em substituição) para discorrer sobre o tema.
A partir daí, a aula seguiu centrada na distinção dos bens culturais, expondo o tratamento dado pelos EUA, que no passado trataram tais bens como mercadorias no comércio internacional logicamente orientados por sua política neoliberalista, transferindo importantes decisões sobre acordos comerciais para cargo da “Organização Mundial do Comércio” (OMC).
Apesar de também reconhecer os bens culturais como bens comerciáveis, países desenvolvidos e influentes no globo como França e Canadá se posicionaram a favor do reconhecimento da importância dos bens culturais para a vida humana, já que o colonialismo cultural afetou a auto-identidade das sociedades humanas, interferindo na possibilidade de que populações dominadas tivessem acesso a uma própria produção cultural e convívio com a mesma, fato que incide inicialmente diretamente nas produções ligadas à linguagens e artes literárias.
Afirmando positivamente esta idéia, no ano de 2005 a “Organização das Nações Unidas para a Educação, a