Cultura da Crise e Seguridade Social
São Paulo
2014
Cultura de Crise e Seguridade Social
São Paulo
2014
Simões, Carlos; Curso de Direito do Serviço Social; São Paulo: SP, Cortez, 2ª Edição, 2008.
Fernandez, Ana Elizabete Simões da Mota; Cultura da Crise e Seguridade Social; São Paulo: SP, Cortez 6ª Edição, 2011.
Ana Elizabete Mota nasceu em Natal (RN), é doutora em Serviço Social pela PUC-SP e doutoranda em Ciências Sociais pela UNICAMP. Professora adjunta do Departamento do Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco, atualmente participa do Grupo de Pesquisa em Trabalho e Seguridade da UFRJ e do programa de pós-graduação em Serviço Social de UFRJ. Autora de vários ensaios, publicou pela Cortez Editora o livro O feitiço da ajuda: as determinações do Serviço Social na empresa (3º edição, 1991).
Cultura de Crise e Seguridade Social
Os caminhos traçados pela seguridade social no Brasil foram de grande importância, tendo por consequência dois fatores relevantes, causa transformações nas relações no mundo do trabalho e traz mudanças nas intervenções do Estado compreendendo a superação do modelo capitalista fordismo-keynesiano para o capitalismo neoliberal.
A nova conjuntura trabalhista coopera para a formação de um novo corporativismo social, tais transformações no processo de produção e de organização social alteram os modos de intervenção do Estado e suas relações sociedade e mercado, possibilitando ajustes econômicos e reformas institucionais, a principio utilizando os mecanismos de privatizações, as pressões do empresariado e a burocracia estatal, ou seja, foi um conjunto de transformações nos sistemas de seguridade social, de cunho liberal; mudanças ocorridas no âmbito global nas décadas de 80 e 90 almejavam um Estado mínimo e uma iniciativa privada livre das ações do mesmo Estado e sem preocupações com o social ou igualdade social. Nesse contexto de