Cultura da Crise e Seguridade Social (
Fichamento Capítulo IV
Capítulo IV
Ideário da reforma: o cidadão-pobre, o cidadão-fabril e o cidadão-consumidor
1. A hegemonia nasce na fabrica
Temos argumentado que a cultura política da crise materializa um dos modos como as classes dominantes socializam sua leitura da história... A base dessa argumentação é o entendimento da cultura como espaço de hegemonia... (p.159)
(...) Gramsci expressa o seu entendimento de que a conquista da hegemonia implica uma reforma intelectual e moral. (p.159)
Na interpretação de Simionatto, “a luta pela hegemonia nos países de capitalismo avançado não se trava só no nível das instancias econômica e política (...) mas na esfera da cultura”.
(...) a luta pela emergência de uma nova cultura é o pressuposto de que poderá criar as condições, o terreno para a hegemonia das classes subalternas, para a construção de um novo projeto social. (p.160)
(...) a materialidade da crise econômica favorece as ideologias praticas em detrimento das ideologias criticas. (p160)
(...) “o maior esforço coletivo que se manifestou até hoje para criar, com uma rapidez prodigiosa e uma consciência do alvo a atingir sem precedentes na historia, um tipo novo de trabalhador e de homem”. (p.160) (...) o americanismo designa “um tipo de sociedade racionalizada, na qual a estrutura domina mais imediatamente as superestruturas” (p.161)
Segundo Tude de Souza, “a situação de crise orgânica ano ocidente, associada as especificidades da estrutura política e social norte- americana, conduziu a classe dominante a lançar mão da estratégia de guerra de posição contra as classes subalternas... (p161)
(...) reafirmamos a existência de duas guerras de posição – a da classe dominante “dissimétrica”, e das classes subalternas – demarcadas pela disputa hegemônica... (p161)
É exatamente essa capacidade de atualização das categorias utilizadas por Gramsci que nos