A Seguridade Social Brasileira: Desenvolvimento Histórico e Tendências Recentes.
Esse texto relata a ampla visão critica da autora Ana Elizabete Mota sobre A Seguridade Social Brasileira: Desenvolvimento Histórico e Tendências Recentes. A politicas de proteção social, nas quais se compreendem a saúde, a Previdência e Assistência social, é considerado produto histórico das lutas do trabalho, e concessões por parte do Estado e Patronato.
Procedentes do reconhecimento público dos riscos sociais do trabalho assalariado, as politicas de seguridade ampliam-se a partir do segundo pós-guerra, como meio de prover proteção social a todos os trabalhadores, inscrevendo-se na pauta dos direitos sociais. Em geral, os sistemas de proteção social são implementados através de ações assistenciais para aqueles impossibilitados de prover o seu sustento por meio do trabalho, para cobertura de riscos do trabalho, nos casos de doenças, acidentes, invalidez e desemprego temporário e para manutenção da renda do trabalho, seja por velhice, morte, suspensão definitiva ou temporária da atividade laborativa. (Mota, 2005-40).
Nos anos 40 até o final dos anos 70, no momento em que o mundo capitalista inflexiona seu padrão de acumulação dominante, para enfrentar uma crise de dimensões globais. Essa inclinação resulta na recomposição do processo de acumulação, seja no campo da economia, seja na politica, iniciando diretamente na reestruturação dos capitais, na organização dos processos de trabalho, na organização dos trabalhadores e no redirecionamento da intervenção estatal que, sob a batuta do capital financeiro e das ideias neoliberais, constrói novas estratégias de relacionamento entre o Estado, a sociedade e o mercado. P.41
A seguridade Social precisou se adequar as novas necessidades do grande capital, particularmente nos países periféricos, como é o caso dos latino-americanos, cujos principais formuladores são os organismos financeiros internacionais. Essas determinações na politica