Resumo Adolf Loos e a crise da cultura
Adolf Loos: cultura é o equilíbrio do homem interior e exterior, o único capaz de assegurar o pensamento e a ação racionais.
Familiarizou-se com as primeiras conquistas da Escola de Chicago e com os escritos teóricos de Louis Sullivan, por quem foi influenciado.
Inicia sua carreira projetando interiores, escreve artigos para a Nova Imprensa Livre, aborda assuntos do vestuário à arquitetura, boas maneiras à musica.
“Ornamento e crime”: explica pq tem rixa com os artistas da secessão vienense.
Henry van de Velde: criou roupas especiais para que sua esposa estivesse em harmonia com as linhas de sua casa. (Loos o criticava por isso)
Joseph Maria Olbrich: alvo dos ataques anti-secessionistas de Loos. Foi citado em seu livro como o progenitor do ornamento ilegítimo. “O ornamento moderno não tem antepassados ou descendentes, passado ou futuro. É recebido com alegria pelas pessoas incultas, para as quais a verdadeira grandeza de nossa época é um livro fechado que, depois de algum tempo, é jogado fora”.
Argumento fundamental de Loos contra o ornamento não era apenas de ser uma perda de tempo em termos de trabalho e materiais, mas de implicar uma forma punitiva de escravidão artesanal que só se justificava para aqueles aos quais as mais altas conquistas da cultura burguesa eram inacessíveis. Os artesãos que só conseguiam encontrar satisfação estética na criação espontânea de ornamentos.
Foi isolado da secessão e de seus contemporâneos conservadores e também de seus verdadeiros sucessores, devido suas declarações éticas e estéticas.
Dizia que o arquiteto originário da cidade era alguém desarraigado por definição, e, portanto, categoricamente alienado do vernáculo rural inato de seus antepassados distantes, seguia-se então que tal arquiteto não podia compensar essa perda pretendendo herdar a cultura aristocrática do classicismo ocidental.
Acreditava que toda cultura dependia de uma certa continuidade do passado; consenso