Cotas Raciais

Eduarda nº11 Turma 301 Professora Niara Língua Portuguesa 19/03/2015

COTAS RACIAIS, NÃO!
Igualdade social é um tema muito polêmico que causa diversas divergências de opiniões. Diferenças que podem ser mínimas, apenas em pequenos pontos, ou extremas, completamente opostas. Quando falamos em igualdade social normalmente o tema que vem a nossa cabeça trata-se de “pobre vs. rico” ou “negro vs. branco”. Racismo é crime e todos bem dizem saber, porém muitos ignoram.
Pensando em reduzir as diferenças sociais foi implantado o sistema de cotas em universidades. Uma porcentagem das vagas é reservada a negros, índios, deficientes, estudantes de escola pública e de baixa renda. O sistema de cotas ajuda, facilita o ingresso dessa parte da população em universidades de ensino superior. Hipocrisia.
Todos devem ser tratados igualmente, sem privilégios, mas eu irei ajudar os que sofrem preconceito dando a eles uma ajuda simplesmente porque eles sofrem preconceito? Isso não é igualdade. Essas pessoas são julgadas incapazes de entrar em uma universidade sem ajuda, elas recebem um “privilégio” o que as diferencia das outras, sendo que a proposta é igualdade. Vejo apenas a hipocrisia que há no sistema.
Tomemos por exemplo o PROUNI (Programa Universidade para Todos), um sistema de cotas sociais, que concede bolsas de estudo de forma integral e parcial em instituições privadas de ensino superior. Os candidatos são avaliados pela sua condição social e notas obtidas no ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) O PROUNI tem convênio com instituições como a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e reserva vagas para quilombolas, negros e indígenas, porém, eles seguem os mesmos critérios dos demais candidatos. O PROUNI ajuda alunos que não possuem capacidade para financiar um curso de ensino superior -pelo menos esse é seu objetivo- e não os alunos considerados menos capazes de passar em um vestibular sem uma ajuda. Cotas raciais, não!