COSIF

O COSIF uniformizou e deu transparência as diversas demonstrações financeiras. Modificando o complexo sistema de controle de registros contábeis existente. E tornando-o dinâmico e universal.
Desde 2010, os bancos brasileiros são obrigados a publicar suas demonstrações financeiras anuais consolidadas em dois padrões contábeis diferentes, COSIF e IFRS. Entretanto, os padrões são distintos em algumas especificações.
Assim sendo, diante das ações que já foram adotadas pelo BCB, uma primeira pergunta natural é quão distante encontram-se as normas do COSIF em relação às normas do IFRS. Outra dúvida que também entendemos como pertinente neste contexto é quais de fato seriam os impactos nas demonstrações financeiras divulgadas pelas instituições financeiras na hipótese de uma convergência ampla entre as normas do plano contábil e as normas internacionais.
No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciou esforços para a convergência às normas internacionais de contabilidade desde a década de 1990, adequando às normas locais ou encaminhando propostas de lei com essa finalidade (CVM, 2007). Outro fato que marcou o processo de convergência no Brasil foi à publicação, pelo Banco Central do Brasil (BCB), da Circular 3.068, de 08 de novembro de 2001, definindo os critérios de avaliação e classificação de títulos e valores mobiliários segundo os preceitos das normas internacionais. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da Resolução nº 1.055, de 07 de outubro de 2005, criou o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com o objetivo de estudar, elaborar e divulgar pronunciamentos visando à convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional. A edição da Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, deu continuidade e consolidou esse processo, promovendo alterações significativas na elaboração e divulgação das demonstrações financeiras das sociedades anônimas, tendo em vista o foco na padronização às normas internacionais.
No caso do sistema