corda
Tradicionalmente, na Maçonaria, os operativos empregavam cordas com nós amarrados a distâncias iguais, para efetuar medições das distâncias no canteiro de obras e esquadrejar grandes ângulos. Isso lhes permitia traçar os planos de construção das obras que realizavam por encomenda dos poderosos e, principalmente, da Igreja Católica.
O método é utilizado até os dias atuais por mestres de obra, quando precisam achar o esquadro da fundação de uma obra.
As catedrais antigas eram orientadas de modo que seus eixos ficassem no sentido Oriente-Ocidente e os mestres de obras dominavam as regras da astronomia que lhes permitiam determinar com exatidão a orientação deste eixo. Uma estaca era fincada no terreno, sobre este eixo, no ponto indicado
A partir daí, estacas eram fincadas a espaços regulares, conforme os pontos no desenho.
Considerando o Teorema de Pitágoras, onde o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos temos:
Hipotenusa = 5 segmentos ou 5×5=25
Cateto menor = 3 segmentos ou 3×3=9
Cateto maior = 4 segmentos ou 4×4=16
Considerando a fórmula de Pitágoras, o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos, temos:
25 = 9+16 e isso assegura que o ângulo tenha exatamente 90º.
Imaginemos que fossem construir uma grande catedral. Precisavam de algo mais que um metro para medir as grandes distâncias, e se valiam de cordas com nós atados a distâncias regulares e estacas, de acordo com a escala utilizada.
Com a transformação da Maçonaria Operativa em Especulativa, após o término do ciclo de grandes obras e quando o metiê já não mais era privativo das corporações de oficio, a corda de nós adquiriu um sentido mais simbólico equiparando-se de certa forma à régua. A corda de 12 nós representava a partir daí a cadeia de união entre os maçons.
Mas, diferentemente da Maçonaria européia, onde prevalece o número de 12 nós para a corda, entre nós brasileiros ela passou a ter 81 nós. Deve ser a