Teoria das Cordas
Moléculas podem ser divididas em átomos (do grego, a=não e tomo=divisão). O átomo era tido como a partícula elementar da matéria, até o momento em que os cientistas descobriram que o átomo poderia ser dividido em partículas subatômicas, que são os prótons, nêutrons e elétrons. Essas passaram a ser as partículas elementares da matéria, até o momento em que os experimentos da física quântica demonstraram que os próprios prótons e nêutrons eram formados por partículas mais elementares.
A física quântica denomina as partículas quânticas subatômicas, de um modo geral, de hádrons. Prótons e nêutrons são exemplos de hádrons. Um hádron é formado por partículas mais elementares: férmions (denominados quarks) que são partículas quânticas que contém massa, e bósons (denominados glúons), que são partículas que transmitem força. Existem seis categorias de quarks diferentes, denominadas top, bottom, charm, strange, up e down. Apesar da descoberta de todos esses tipos, apenas os dois últimos formam os prótons (dois up e um down) e os nêutrons (dois down e um up). As quatro primeiras categorias são instáveis e são produzidas apenas em laboratório. O elétron, contudo, até o nível de energia das experiências atuais, parece ser sem estrutura nos moldes do modelo padrão.
Até o momento o quark é a unidade fundamental da matéria. Apesar de não ser possível identificar quarks livres no universo (eles estão sempre combinados com outros quarks), não podemos afirmar que eles não são indivisíveis. De fato, ao chegar na partícula mais elementar possível, como podemos saber que ela também não é divisível?
Em 1970, os físicos Yoichiro Nambu, Holger Nielsen e Leonard Susskind propuseram que filamentos unidimensionais de energia em vibração seriam os elementos fundamentais da constituição de todas as partículas do universo. Esses filamentos de energia foram denominados cordas.
Podemos fazer uma analogia desses filamentos de energia com as cordas de um violão. Uma mesma