MALÁRIA
É uma doença parasitária, sistêmica produzida por um protozoário do gênero
Plasmodium, podendo ser em 4 espécies: P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malarie, caracterizada pela tríada: febre, calafrio e cefaléia.
EPIDEMIOLOGIA
Dados de 1991;
Endêmica em 90 países;
300 a 500 milhões de infectados por ano; 1 a 2 milhões de óbitos anualmente
Mais de 90% dos casos – África Tropical
40% da população mundial está exposta
TRANSMISSÃO
A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.
VETOR
Mosquito do gênero Anoplheles, também conhecido como mosquito prego ou carapanã; Somente a fêmea transmite a doença;
RESERVATÓRIO
Humanos portadores de gametócitos
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação varia de acordo a espécie de protozoário. Em média 15 dias.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da malária é feito rapidamente por meio do teste da tira reagente ou por meio da observação do parasita em microscópio em uma amostra de sangue.
Entretanto, testes rápidos nem sempre estão disponíveis, microscópios não são sempre efetivos e, como resultado, diagnósticos baseados em sintomas ainda são comuns em grande parte do mundo em desenvolvimento. TRATAMENTO
Não existe vacina contra a malaria, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo
Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas. O medicamento indicado para a malária vivax é bem tolerado e não provoca efeitos colaterais. O