Cor pulmonale
Muitas alterações cardíacas ocorrem durante a gravidez, como, aumento do volume sanguíneo, da freqüência cardíaca, do débito cardíaco, a hipercoagulabilidade associada à gestação pode aumentar o risco de trombose e embolização arteriais.
Em alguns distúrbios congênitos, as mulheres devem ser aconselhadas a evitar a gravidez: a tetralogia de Fallot, a transposição das grandes artérias não corrigidas. A gravidez é considerada segura para muitas mulheres desde que os defeitos congênitos sejam corrigidos.
Na cardiopatia adquirida pode-se observar a de origem reumática, hipertensão arterial, diabetes melito e hipercolesterolemia que contribuem para cardiopatia isquêmica, podem causar doença coronariana e infarto do miocárdio.
A mulher com cardiopatia diagnosticada deve consultar seu médico antes de engravidar. Na orientação pré-natal, devem ficar atentos aos sinais e sintomas de comprometimento cardíaco, alterações na dieta e no estilo de vida, consultas mais frequentes (a cada 2 semanas até o ultimo mês e, depois semanalmente).
A enfermagem deve concentrar-se em medidas para estabilizar o estado hemodinâmico da mãe, porque a diminuição da pressão arterial ou do volume materno causará o desvio do sangue para longe do útero, e desse modo reduz a perfusão placentária.
A avaliação de risco deve ser realizada antes de a mulher engravidar. Deve-se realizar o histórico cardiovascular e exame físico, eletrocardiograma e avaliação dos níveis de saturação de oxigênio. Avaliações freqüentes e completas são necessárias durante o período pré-parto para assegurar a detecção precoce e a intervenção imediata, monitore a gestante a procura de alterações dos sinais vitais, ausculte as bulhas cardíacas quanto a anormalidades, verifique o peso, relate ganho de peso fora dos parâmetros recomendados, avalie se edema.
Determine a freqüência cardíaca fetal, pergunte a mulher sobre a atividade fetal e relate alterações como diminuição dos movimentos, questione