Diabete gestacional
As mulheres que desenvolvem diabete na gravidez sofrem um impacto emocional importante, ocorrendo um aumento do nível de estresse, ansiedade, e medo e levando essas gestantes a mostrarem-se cansadas, desconfiadas e arredias com o tratamento.
É uma patologia muito preocupante durante a gestação traz conseqüências como, macrossomias e malformações fetais. A Sociedade Brasileira de Diabetes conceitua o diabete melito (DM) uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos no organismo, caracteri-se por um quadro de hiperglicemia crônica, acarretando distúrbios no metabolismo de carboidratos e proteínas.
O Ministério da Saúde adota a classificação para diabete na gestação como pré-gestacional, quando se trata do diabete tipo I ou tipo II e diabete gestacional.
O DM pré-gestacional existe quando uma alteração no metabolismo de carboidratos é identificada antes da concepção.
A gestação, por si só, é considerada uma situação diabetogênica para a mulher, pois os hormônios produzidos pela placenta tanto interferem na produção de insulina quanto na modificam a utilização da glicose materna. No primeiro trimestre os hormônios estrógeno e progesterona provocam hiperplasia das células beta pancreáticas e, com isso, o aumento da produção de insulina e consequentemente, diminuição da glicose circulante.
No segundo trimestre, os níveis de lactogênio placentário humano aumentam, modificando a utilização materna da glicose, determinado a chamada resistência à insulina. Outros hormônios estão relacionados a tal resistência, tais como o cortisol e a prolactina acarretando a hiperglicemia materna.
O transporte de glicose para o feto, através da placenta, ocorre por difusão facilitada, logo, o crescimento fetal é diretamente proporcional aos níveis de glicose materna. A hiperglicemia fetal pode, por sua vez, estimular o pâncreas do feto a produzir insulina, em resposta