DIABETES GESTACIONAL
PESQUISA 1
Conceito
É A INTOLERÂNCIA AOS CARBOIDRATOS, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto (1, 2).
Fatores de risco
Idade superior a 25 anos
Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual
Deposição central excessiva de gordura corporal
História familiar de diabetes em parentes de 1o grau
Baixa estatura
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual
Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, macrossomia ou diabetes gestacional
Rastreamento
Gestantes que não apresentam qualquer um dos fatores de risco enumerados acima são consideradas de baixo risco, não requerendo procedimentos de rastreamento do diabetes gestacional (2).
Nos demais casos, o rastreamento do diabetes gestacional inicia na primeira consulta de pré-natal com a solicitação de uma glicemia de jejum. O ponto de corte pode ser estabelecido em 85 ou 90 mg/dl (3), dependendo das prioridades locais de cada serviço de saúde e dos recursos disponíveis para a detecção e tratamento do diabetes gestacional. A adoção do valor de 85mg/dl encaminhará um número maior de gestantes à realização do teste diagnóstico, mas, ao mesmo tempo, conseguirá detectar um número maior de casos de diabetes gestacional.
Um resultado inferior a 85 ou 90mg/dl é considerado como rastreamento negativo. Todavia, na presença de dois ou mais fatores de risco para diabetes gestacional (vide acima), é recomendável repetir a glicemia de jejum a partir da semana 20 de gestação ou, se a medida inicial tiver sido realizada nesse período, um mês após o primeiro teste.
Um resultado maior ou igual a 85 ou 90 mg/dl é considerado como rastreamento positivo e indica a necessidade de um teste diagnóstico. A escolha do teste depende do grau da hiperglicemia de jejum. Glicemias mais altas (110 mg/dl ou mais) requerem confirmação imediata, o que é feito mais