Coopetição
Aluna: Marcela Ripper
De acordo com o texto 'As Estratégias de Cooperação Competitivas e Inovação – “Coopetição”’, nos dias de hoje, é preciso que as empresas adotem uma estratégia que articula, simultaneamente, competição e cooperação. Tal estratégia recebe o nome de coopetição e através dela é possível capitalizar os relacionamentos e criar valor máximo no mercado.
Os autores Brandenburger e Nalebuff (1996) encaram essa nova forma de negócio como um jogo, no qual competição e cooperação devem estar em equilíbrio, ainda que em fases alternadas. Para eles, o foco exclusivo na competição acaba por ignorar os relacionamentos dos negócios, o potencial para a expansão do mercado ou a criação de formas empresariais novas e mais criativas, vislumbrando, unicamente, a concorrência. A cooperação, por outro lado, busca formas de mudar e expandir os negócios, visando parcerias de ganhos mútuos.
A visão Coopetitiva, para os autores, apesar de positiva, é variável em função de incertezas e oportunismos. Essas incertezas são fruto de pressões competitivas das empresas interdependentes, da dinâmica do meio ambiente externo à organização, de mudanças nas prioridades estratégicas da firma e da perda de liderança no processo cooperativo.
Brandenburger e Nalebuff (1996) apresentam, ainda, um modelo para delinear a estratégia coopetitiva: a Rede de Valor. Trata-se de um sistema composto por fornecedores, consumidores, concorrentes e complementadores e que expõe a interdependência entre eles. De acordo com esse modelo, os concorrentes e os complementadores estariam na dimensão horizontal. O complemento de um produto ou serviço é entendido como qualquer outro produto ou serviço que torne o primeiro (produto) mais atraente ou mais valioso. Com relação à concorrente, acontece o oposto: um jogador é um concorrente se os consumidores valorizam menos o seu produto quando têm o produto do