Cooperativismo
O momento é marcado por profundas modificações atinentes ao Cooperativismo, especificamente as que atuam no ramo de infra-estrutura, dentre as quais estão inseridas as cooperativas do segmento de eletrificação rural.
As necessidades de modificações no sistema funcional são determinantes para que possam atuar na distribuição de energia elétrica devidamente regulamentadas perante a legislação do setor elétrico brasileiro, mantendo sua característica principal que é a preservação do ato cooperativo e; também se configurar como prestadora de um serviço público, com permissão federal. A questão da profissionalização, da gestão organizada e do cumprimento às exigências legais do setor público, muitas vezes gera conflitos com as prerrogativas prévias existentes nas atividades de uma cooperativa relativas as práticas adotadas com seus associados.
Neste sentido, modificar ou adequar toda uma história de lutas e conquistas a uma nova realidade de mercado apresenta barreiras quase intransponíveis as quais devem passo a passo ser transpostas.
Esta realidade é determinante no sentido de que o atendimento a anseios, solicitações e reclamações dos associados deve agora se enquadrar a metodologia praticada por este novo modelo de gestão.
Estabelecerei correlações entre as exigências do órgão regulador ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) perante a empresa “cooperativista”, ao mesmo tempo avaliando os impactos iniciais dessa nova implementação.
Este caminho de adequação e aprendizado é árduo e lento visto que traz mudanças profundas a várias situações existentes os associados e a estrutura cooperativista.
2 HISTÓRICO DO COOPERATIVISMO
A cooperação sempre existiu nas sociedades humanas, desde os povos mais antigos (a.C.), já praticavam a cooperação na luta pela sobrevivência, às crises econômicas, políticas e sociais, bem como as mudanças.
O cooperativismo é resultado de séculos de evolução do homem no