Cultura organizacional
2.1. Linda Smircich
Grandes autores teóricos conceituaram a cultura organizacional de várias maneiras, a partir dos anos 80. Segundo um artigo publicado pela autora Linda Smircich, a cultura organizacional pode ser vista de duas maneiras. A primeira, é que a organização tem uma cultura que muda com o tempo. A segunda, é que a organização não tem uma cultura, ela é a cultura expressa pelos membros da organização. Mesmo sendo dividida em duas maneiras, a cultura organizacional tem a responsabilidade de identificar os aspectos interno e relacional das organizações.
Quando se diz que a cultura organizacional é uma variável que muda com o tempo, podemos dividi-la e dois elementos, um elemento formal e um elemento informal. Esses elementos se relacionam criando outros subsistemas na organização.
Um elemento formal: é a cultura oficial da empresa, que engloba todos os aspectos propagados pelos dirigentes.
Um elemento informal: é a “visão de mundo” que cada indivíduo tem, formando subculturas dentro da organização.
Autores importantes como Morgan e Schein se referiam a cultura organizacional como uma variável.
2.2. Edgar Schein
Segundo Schein, a cultura organizacional se formava a partir da luta pela sobrevivência, para se adaptar ao meio ambiente e manter a concorrência interna, e também, por meio de erros e acertos. Ele abordava as principais premissas que forma a cultura de uma organização, eram eles: conceito, princípios, regras, formas de comportamento e solução de problemas. E ainda ressaltava, que quanto mais forte fosse a liderança dos dirigentes, mais tempo a cultura estabelecida perpetuaria na organização.
A cultura organizacional foi dividida por Schein em vários níveis.
Artefatos: são todas as coisas que as pessoas podem ver ou ouvir no dia-a-dia da organização.
Valores: são as ações cotidianas praticadas, expressando o comportamento da organização
Pressupostos básicos: