CONVULS ES

0 - Introdução

Os distúrbios convulsivos, são das patologias mais antigas do conhecimento do homem. Foi referido em pormenor por Hipócrates e também vem descrito na Bíblia.
Houve uma altura em que as crises convulsivas foram tidas como de origem divina e, talvez por isso, foi ligada, na mente do público, ao oculto, ao estranho e ao que não deve mencionar-se. Não há doença que tenha sido mais cuidadosamente escondida nas famílias, e muitas atitudes perante a doença persistem desde os primeiros tempos até aos nossos dias. Desde a aterradora experiência de ver uma pessoa ter uma crise convulsiva, até a imaginar a deterioração mental que está acontecer no momento da crise.

A escolha do tema para este trabalho pareceu ao grupo bastante pertinente, visto a incidência de casos, nos serviços onde trabalhamos ser elevada e crescente nos últimos anos.

Para além da pesquisa bibliográfica, utilizamos também a CIPE, pois para o eficaz desenvolvimento da nossa profissão, impõe-se o uso de uma linguagem comum a todas as profissionais, de modo a facilitar a transmissão de conhecimentos e registos relativos aos utentes, permitindo assim uma melhor continuidade e cuidados à criança/família.

Começaremos com a classificação e descrição dos vários tipos de convulsões. Seguidamente, focaremos a prática de enfermagem, a sua classificação relativamente ao juízo e as respectivas intervenções de enfermagem.

Este trabalho tem por objectivos:
- Aprofundar conhecimentos sobre convulsões, diagnósticos de enfermagem e respectivas intervenções. - Partilhar conhecimentos adquiridos. - Treinar linguagem comum baseada na CIPE. - Dar resposta a um momento de avaliação.

1 – ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

As complexidades do corpo humano sempre estimularam a imaginação ao longo do tempo. Mais fascinante do que a própria