gf fbdff dbvdfb
825 palavras
4 páginas
PLANO DE ENSINO EJA – MATEMÁTICA – 2013or pelo menos duas d�cadas de sua hist�ria recente, o Brasil foi for�ado a enxergar a pol�tica econ�mica como um conjunto de medidas de impacto destinadas a tirar o pa�s de crises imediatas - os planos econ�micos. Foi assim na sucess�o de pacotes antiinfla��o dos anos 1980, nos choques de juros que reagiram �s grandes convuls�es internacionais na d�cada de 1990 e at� no segundo turno da elei��o presidencial de 2002, quando a cota��o do d�lar chegou a atingir 4 reais.
N�o houve sobressalto na disparatada pol�tica econ�mica brasileira dos �ltimos 40 anos que n�o tenha sido acompanhado de perto por VEJA. A revista dedicou reportagens de capa a planos t�o alucinados quanto in�teis, como o Cruzado e o Collor, e tamb�m ao Plano Real, que baixou a infla��o e exp�s defeitos estruturais do pa�s que ainda precisam ser enfrentados.
Em 1986, o Plano Cruzado levou o Brasil da euforia � decep��o. O congelamento de pre�os e sal�rios baixado pelo governo Jos� Sarney mereceu tr�s capas seguidas de VEJA. A revista apoiou o plano, mas deixou claro que ele de nada adiantaria se n�o se atacasse a causa do surto inflacion�rio: um estado falido e perdul�rio. Passados catorze meses, o plano fez �gua. A infla��o era de 363% ao ano. O fracasso n�o impediu o Plano Cruzado de gerar dois filhotes ainda na administra��o Sarney, o Plano Bresser e o Plano Ver�o - ambos baseados em congelamentos, ambos igualmente malogrados.
O pr�ximo grande e desastrado epis�dio da luta do pa�s contra o monstro da infla��o viria em 1990, quando o Brasil foi surpreendido com o mais traum�tico de todos os planos econ�micos - aquele que confiscou a poupan�a e a conta-corrente dos brasileiros. Menos de 24 horas depois de subir a rampa do Planalto como o novo presidente, Fernando Collor detonou uma bomba nuclear sobre a economia. O fiasco, outra vez, n�o tardou. Tentou-se ainda a implementa��o do Plano Collor II, no in�cio de 1991. Na ocasi�o, VEJA reportava que