Desastre de Bophal
Nesse instante um alarme soou, dando sinal de que a v�lvula de seguran�a de um dos tanques rompera-se. A press�o estava aumentando no tanque - e o isocianato de metila, ali mantido em forma l�quida, amea�ava escapar se o tanque explodisse. Imediatamente um dispositivo autom�tico disparou o ant�doto previsto para tais casos: um sistema de aspira��o que deveria transferir a subst�ncia letal para um dep�sito de 15 metros de altura onde uma solu��o neutralizaria seus efeitos danosos para a sa�de, antes de liber�-la na forma de g�s para a atmosfera. Mas algo de errado se passou. Os funcion�rios logo perceberam que a subst�ncia estava saindo depressa demais e que, apesar da transfer�ncia para o dep�sito neutralizador, a press�o no tanque continuava a aumentar vertiginosamente. A opera��o transfer�ncia falhara.
Em segundos outro alarme ecoou e os funcion�rios, ao contr�rio do que estavam acostumados a fazer nos exerc�cios de preven��o, n�o ligaram as mangueiras destinadas a esfriar o tanque. Em vez disso, fugiram. Eles sabiam que tinha acabado de se concretizar o que pode acontecer de pior com o isocianato de metila: passar do estado l�quido para o estado gasoso, transformando-se num assassino silencioso e