controlo de velocidade

3. CONTROLO DE VELOCIDADE
Devido as exigências dos vários processos tecnológicos, alguns mecanismos requerem um controlo de velocidade. Estes mecanismos são: máquinas ferramentas, guindastes, elevadores, ventiladores, etc.
Chama-se controlo de velocidade, de um motor eléctrico, a variação forçada da sua velocidade, em conformidade com as exigências de um processo tecnológico.
3.1. PARAMETROS INERENTES A VELOCIDADE REGULÁVEL
É possível controlar a velocidade de um motor através de diferentes meios, os quais acarretam efeitos tecnológicos e económicos. A comparação dos métodos de controlo, visando escolher o melhor em condições dados, é feita através de parâmetros inerentes a cada método. Os parâmetros fundamentais são:
a) Faixa de controlo: esta representa a razão entre a velocidade máxima e mínima. Por exemplo 3 para 1; 100 para 1, etc. Os accionamentos modernos possuem uma faixa de 10000 para 1.
b) Continuidade de controlo: caracteriza os saltos de velocidade ao se transferir de uma velocidade para outra. Qualquer que seja o método de controlo ele feito por degrau. Se a razão entre as velocidades vizinhas se aproximar a unidade, o controlo é considerado contínuo, se não é chamado controlo por degraus.
Para a mesma faixa de controlo, este será tanto mais contínuo quanto maior for o número dos degraus de velocidade.
c) Estabilidade de velocidade: caracteriza as variações da velocidade dum accionamento, funcionando num certo degrau de velocidade, se a carga estiver a variar entre os limites dados. Este parâmetro é determinado pela rigidez da característica mecânica na qual o motor funciona. Quanto mais rígida esta for , tanto maior será a estabilidade.
d) Direcção de controlo: se no mesmo processo de controlo, a velocidade aumenta em relação ao seu nominal, diz-se que o controlo de velocidade é realizado para cima; caso contrário, quando a velocidade diminui, trata-se de um controlo para baixo.
e) Carga admissível: a carga admissível de um motor é