CONTROLE ESTATISTICO DA QUALIDADE
Gustavo Pereira de Amorim
Engenharia de Produção Mecânica
Universidade do Grande ABC
RESUMO
A CURVA DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL
O Controle Estatístico de Processo (CEP) pode trazer muitos benefícios à indústria quando criteriosamente e amplamente implantando. Para otimizar ainda mais esta ferramenta, deve-se ajustar os cálculos de acordo com as características individuais de cada processo, saindo assim da curva normal, e utilizando outras curvas que mais se assemelhem ao processo estudado, como descrito na norma ISO.21747:2006.
PALAVRAS-CHAVE: Controle estatístico de processo,
CEP, curva normal, ISO 21747:2006.
INTRODUÇÃO
Atualmente toda indústria concentra seus esforços na busca de modelos de produção que atinjam os mais altos níveis de qualidade, produtividade e rentabilidade.
A busca constante e incessante da otimização levou à criação de novas ferramentas de qualidade, entre elas o Controle Estatístico de Processo (CEP). O CEP é uma ferramenta poderosa que requer um alto grau de especialização para ser conhecida plenamente. E assim como os produtos vão evoluindo a cada ano que passa o
CEP também evolui, e sua última releitura atingiu diretamente o centro dos cálculos estatísticos, mais precisamente a curva normal.
Com a publicação da norma ISO 21747:2006, o
CEP tornou-se uma ferramenta mais maleável, e agora ele se adéqua com mais perfeição à infinidade de processos em que ele pode ser aplicado.
Figura 1: Curva de distribuição normal
A Curva de distribuição normal, também conhecida como distribuição de Gauss, tornou-se a base da estatística, devido à suas características matemáticas como, por exemplo, área unitária sob a curva, que independente de suas dimensões, mantém-se constante.
O uso da curva normal para o cálculo de probabilidade foi o impulso inicial para o desenvolvimento do CEP.
Porém estudos realizados em 1999 pela
DaimlerChrisler e Ford