Controle estatístico na qualidade
Tratamento de Dados
A qualidade tem existido desde tempos em que os chefes tribais, reis e faraós governavam. Inspetores aceitavam ou rejeitavam os produtos se estes não cumpriam as especificações governamentais.
O conceito de controle estatístico de qualidade foi introduzido na década de 1920 por Shewhart, que na época era o responsável pela inspeção de componentes para centrais telefônicas produzidas pela empresa americana BellTelephone. Desde aquela época e até o início da 2º Guerra Mundial, menos de 20 empresas americanas haviam adotado a idéia de Shewhart. Foi o Japão o primeiro país a adotar, em larga escala, os conceitos próprios do controle estatístico. Em pesquisa realizada em 1977, Saniga e Shirland verificaram que cerca de 70% das empresas americanas empregavam métodos de controle estatístico e ainda assim, utilizando apenas as técnicas mais simples, como a "amostragem simples" e o "gráfico da média".
O processo do CEQ (controle estatístico de qualidade) ocorreu através do reconhecimento da variabilidade na indústria. Numa produção sempre ocorre uma variação de matéria-prima, operários, equipamentos etc. A questão não era distinguir a variação e sim como separar as variações aceitáveis daquelas que indicassem problemas. Deste modo surgiu o Controle Estatístico da Qualidade, no sentido de prevenir e atacar os problemas. Surgiram também as sete ferramentas básicas da qualidade na utilização da produção: Fluxograma, Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito, Histograma, Diagrama de Dispersão e Carta de Controle. Esta etapa permaneceu restrita às áreas de produção e a nível de chão de fábrica, se desenvolveu de forma lenta e é aplicada nas organizações até os dias de hoje.
O Controle Estatístico do Processo (CEP) é uma técnica estatística que envolve a coleta, a organização e a interpretação de dados para o controle de um processo durante a produção, com o objetivo de controlar e