CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
Entidade: uma empresa de prestação de serviços.
Necessidades explícitas: as especificadas em contrato.
Necessidades implícitas: as que a empresa tem que satisfazer, embora não especificadas em contrato, para obter um diferencial competitivo. O controle estatístico da qualidade na indústria visando eficiência, produtividade, vendas, etc, popularizou-se, segundo Westgard & Barry (1986), a partir do trabalho de W. E. Deming, estatístico que atuou na área de controle de qualidade das forças armadas norte-americanas durante a Segunda Guerra Mundial e que, no pós-guerra, foi levado para o Japão pelo General Douglas MacArthur com a função de ajudar na reconstrução da indústria japonesa. Assim, ironicamente, muitas técnicas que ajudaram os Estados Unidos da América em tempos de guerra, também ajudaram o Japão em tempos de paz. Deming tinha trabalhado com Walter Shewhart, o pai do controle estatístico da qualidade e criador dos gráficos de controle, uma das ferramentas mais poderosas do controle estatístico de processos, e do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action), ferramenta fundamental para o gerenciamento da qualidade. A estratégia básica na gestão da qualidade de Deming foi a utilização da estatística para a tomada de decisão, dando ênfase ao uso de dados numéricos (Deming, 1990). Nos anos 50, Deming levou para o Japão J. M. Juran, criador do princípio e do gráfico de Pareto. Segundo esse princípio, intensamente utilizado na indústria japonesa, um pequeno número de causas é responsável por alta proporção dos problemas. É a regra dos 80-20, isto é, em linhas gerais, 80% dos problemas se devem a 20% das causas. Juran também postulava que a