Controle bibliográfico nacional
Escola de Ciência da Informação da UFMG
Disciplina: Sistemas de Classificação - CDD
Resenha
VICKERY, B. C. Apêndice A: Aspectos teóricos da classificação da ciência, p. 187-224. O autor no decorrer das páginas, marca a trajetória da transformação dos aspectos históricos da Classificação da Ciência, e cita “o grande defeito inerente dos sistemas atuais de classificação”, e mostra que na opinião de Lund e Taube “é sua pretensão explícita de serem permanentes”, acaba sendo nessa opinião uma das características mais marcantes sobre os sistemas de classificação. É também ressaltado que no decorrer dos anos, a História apresenta características culturais diversas, orientando consequentemente a formulação da classificação. “Tudo o que qualquer sistema pode fazer é classificar o conhecimento de modo exato e completo em qualquer estágio de seu desenvolvimento”. Neste cenário é preciso destacar que o conhecimento avança incessantemente, e que naturalmente a classificação desse conhecimento, também sofre várias interferências, assim como o termo ciências, que também passa por diversas modificações conceituais no decorrer dos anos. O sistema classificatório de Aristóteles foi seguido por mais de dois mil anos, e passou a enfraquecer no final da Idade Média. Seu ponto de vista era amplo, e adaptado com a sua época, não havendo necessidade de compreender uma escala maior de setores do conhecimento. Já pelo século XVIII, portanto, a velha classificação aristotélica do conhecimento tinha desaparecido, e não se sabia o que tomaria o seu lugar. Neste quadro as disciplinas tradicionais se tornaram a base por onde foram construídas as classificações da ciência. Essas áreas já tinham sido em sua maioria especificada e aproximadamente delimitada no começo do século XVIII. O objetivo dos classificadores foi o de encontrar um agrupamento ou ordenação racional dessas disciplinas. Neste avanço da ciência,