Entrevista Briquet de Lemos
Briquet: (faz longa pausa e diz) “Complicado isso... mas posso dizer que são as atividades que contribuem para que tudo que seja publicado seja recuperado, localizado, identificado... não é isso?”
2- De que maneira o controle bibliográfico contribui no desenvolvimento de epsquisas científicas?
Briquet: Não vou dizer que contribui. O que ele faz é facilitar o trabalho dos cientistas na realização dos trabalhos. Mas há produções científicas que são produzidas com o mínimo de obras consultadas.
3-De que forma a tecnologia pode ajudar mais no controle bibliográfico?
Briquet: Já está ajudando, na utilização de recursos, como por exemplo, o Google, que identifica o usuário e organiza informações pela relevância. Têm-se aí uma inteligência artificial. Antes não havia esse tipo de registro, esse tipo de vestígio. Isso gera toda aquela preocupação com a espionagem pelo FBI e pela CIA, do fim da privacidade das pessoas, de um imenso Big Brother... (risos). Prever o futuro é difícil, mas fácil saber do que já passou.
4-Qual é a relação entre desenvolvimento social e controle bibliográfico?
Briquet: Complexo. Para responder isso, tenho que começar perguntando: o que é desenvolvimento? Temos por exemplo a Índia, que é um país com baixa criminalidade, mas quem quer morar lá? Se considerarmos determinados parâmetros, os indígenas vivem bem. O livro tem essa coisa de fetiche, de “livro é cultura, é saber”... mas o livro também provoca coisas ruins, como a guerra por exemplo.
5-Na sua opinião, como o controle bibliográfico pode ser mais eficiente?
Briquet: Não sei! (risos). Com tudo o que eu disse até agora... desenvolvimento/mecanismos de busca. As instituições devem adotar repertorias mais eficientes. O livre acesso é algo que pode ajudar muito também. Estimulando a criação de repertórios institucionais, com parâmetros. As Bibliotecas Nacionais deveriam abranger seus conteúdos. A British