CONTRATO
A adolescência é frequentemente um período de desafios para o jovem e sua família. É um período em que ocorrem muitas mudanças físicas, que são acompanhadas por mudanças de comportamento e sentimentos. É uma fase em que a pessoa deve deixar de ser criança, mas ainda não está totalmente preparada para assumir as responsabilidades do adulto. Durante o processo de crescimento da infância para adolescência e vida adulta, as expectativas são de que a pessoa abandone os comportamentos infantis e assuma mais responsabilidades em relação à própria vida. Este período costuma ser conturbado para qualquer pessoa, e adolescentes deficientes costumam ter dificuldades maiores. Muitos jovens deficientes, incluindo os portadores de Síndrome de Down, possuem os atributos físicos de jovens normais, mas não estão preparados para as solicitações da vida independente. Quando se considera o adolescente com Síndrome de Down, a expectativa de que venha a ser independente é diferente. Neste caso, nota-se que a tendência dos pais e da sociedade é de considerá-los como “eternas crianças”. Ainda hoje, em muitos segmentos sociais e profissionais, não se considera a possibilidade de um desenvolvimento que leve à manifestação de um desenvolvimento que leve à manifestação de desejos de independência e participação. Muitas vezes, a atitude dos pais é ambígua porque, embora percebam as modificações que ocorrem no filho, é difícil definir até que ponto ele poderá assumir uma vivência afetiva e sexual independente. Com isso, dificilmente os pais contribuem para desenvolver em seus filhos deficientes o sentido de independência e responsabilidade. Além disso, as circunstâncias sociais não favorecem a independência do deficiente e, na maioria das vezes, ele não encontra formas saudáveis de satisfazer seus impulsos. A Síndrome de Down é um erro genético que traz vários comprometimentos, além da deficiência mental. De uma forma geral, ainda há