Consumo: esfera de manipulação ou liberdade?
“A
figura do consumidor e a experiência do consumismo são ao mesmo tempo típicas de um novo mundo e parte integrante de sua construção.” (Slater, 2002, p.18)
O crescimento da publicidade influencia o relacionamento do indivíduo com o consumo e a construção da sua identidade.
“A acumulação de bens é percebida como o caminho para o sucesso, da felicidade e como garantia de status social.” “Questão de “ter” prevalece sobre o
“ser”.” (Slater, 2002)
VIDEO CHARLES ESPINDOLA
“A cultura do consumo é um meio privilegiado para negociar a identidade e o status numa sociedade póstradicional.” (Slater, 2002, p.37)
Status instável e flutuante;
Posição social relacionado com os bens e regulado pelo dinheiro;
O indivíduo corre o risco de SER o que
CONSOME.
“A estética da mercadoria”, o produto precisa criar um imagem de VALOR de uso onde os compradores em geral possam se reconhecer.
Teóricos sociais alemães Max Horkheimer (1895-1973),
Adorno (1903-1970) e Marcuse (1898-1978) dizem:
Necessidades e desejos insaciáveis;
Alienação eliminando a reflexão crítica;
Valores autênticos sendo destruídos por valores falsos; Idiotas culturais
Valores dos bens depende mais do seu valor cultural do que do seu valor funcional ou econômico.
Mary Douglas e Baron Isherwood tem outra lógica de consumo, dizendo:
Sistema de integração e comunicação, que serve para pensar;
Satisfazer necessidades e desejos, apropriando-se dos objetos é carregálos de significados;
Classificação de pessoas e eventos.
Veblen nos diz que o consumo é considerado um lugar de diferenciação e distinção simbólica.
Valor dos produtos relacionados ao prestígio social;
Hierarquia econômica;
Perca de interesse por mercadorias e serviços que se tornam populares.
O consumo afeta o comportamento humano e