A INDÚSTRIA CULTURAL
A Indústria Cultural: O esclarecimento como mistificação das massas.
De acordo com os sociólogos a cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança, sendo constituído um sistema formado por rádio, cinema e revista, tendo coerência entre si. Sob poder do o monopólio toda cultura de massa é idêntica, e seu dirigente não está mais interessado em encobrí-lo, seu poder se fortalece quando mais se confessa ao público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte, pois não passam de negócio e que se definem com indústrias. A técnica da indústria cultural levou apenas a padronização e a produção em série, sacrificando o que fazia a diferença entre a lógica da obra e a do sistema social. A passagem do telefone ao rádio separou claramente os papéis, sendo o telefone liberal permitindo que os participantes desempenhassem o papel do sujeito. Já o rádio, democrático, transforma todos os ouvintes iguais os valores orçamentários da indústria cultural nada têm a ver com os valores objetivos, com o sentido dos produtos. Os próprios meios técnicos tendem cada vez mais se uniformizar. A indústria cultural desenvolveu-se com o predomínio que o efeito, a performance tangível e o detalhe técnico alcançaram sobre a obra . O mundo inteiro é forcado a passar pelo filtro da indústria cultural, que não tem mais que se por à prova em nem um material refratário que é ao mesmo tempo a negação do estilo. A reconciliação do universal e do particular, da regra e da pretensão especifica do objeto que é a única coisa que pode dar substancia ao estilo, o universal pode substituir o particular e vice-versa. Na indústria cultural quem resisto só pode sobreviver integrando-se, uma vez registrado em sua diferença por ela passa a pertencer assim como o participante da reforma agrária ao capitalismo. Assim também sobrevive na indústria cultural a tendência do liberalismo a deixar caminhos livres e seus homens capazes, abrindo caminhos para esses