constitucional
Atividades a serem desenvolvidas
Além da discussão sobre a narrativa traçada por Machado de Assis através do personagem cônego Vargas poder ser lida como uma tentativa de valorização da produção científica nacional e como um questionamento do materialismo científico em voga no final do século XIX, outra era a intenção do autor, vez que analisa comparativamente a “sociedade das aranhas” com a sociedade brasileira. Trata-se de uma sátira política que, muito embora tenham se passados os anos, nos parece atual.
1-Após a leitura, o grupo deverá (1) identificar, (2) discutir e (3) emitir juízo crítico sobre o texto e comparando-o com a situação sócio-política atual, abordando necessariamente os seguintes questionamentos:
a)Considerando que o personagem da história é um cônego (eclesiástico) que impinge terror, veneração e destina à sociedade de aranhas o tipo de república que elas viveriam ( República de Veneza), o que quis Assis com tal narrativa?
R:Assis quis expor que cada bicho tem a sua maneira de se expressar. E que na política os candidatos possam debater e se expressar com a sociedade, correr atrás da sua campanha dos seus votos, falar com o povo sobre o que ele deseja em fazer para as melhorias de um país melhor.
b) A pluralidade partidária na “República das aranhas” guarda alguma similitude com o sistema político brasileiro? Qual reflexão podemos extrair da crítica aos partidos “retilíneos, curvilíneos, reto-curvilíneos e antiretocurvilíneo”?
R:
Sim, nos vivenciamos situação semelhante hoje, na manipulação, na fraude, na forma e eleger os candidatos,nos partidos, enfim na corrupção.As formas das linhas das teias tinham a ver com cada partido, os retilíneos eram os bons candidatos, os curvilíneos se consideravam o partido da virtude do saber e já os reto-curvilíneos a junção dos dois para os anti-curvilínos não nada disse era real pois para eles as teias seriam de ar portanto sem nenhuma linha ou seja nada