Conservadorismo e Serviço Social
A herança conservadora do Serviço Social: Atualização e busca de ruptura
O surgimento do Serviço Social se dá no início da década de 1930.
A formação das primeiras Assistentes Sociais se deu com o surgimento de uma visão dentro da igreja. É uma questão social – a luta contra a desigualdade social é uma preocupação assumida pela igreja de uma luta contra o liberalismo e o comunismo.
Na perspectiva conservadora a origem do Serviço Social está relacionada à evolução, organização se profissionalização da caridade e da filantropia emergente na Igreja Católica, através do humanismo cristão, enfocando sobretudo, questões de natureza moral e orientação conservadora baseada no Neotomismo e princípios oriundos de uma moral religiosa, participante da Ação Católica. A caridade tradicional que se limitava à reprodução da pobreza, a profissão propõe; uma ação educativa preventiva e curativa dos problemas sociais através de sua ação junto às famílias trabalhadoras. Diferentemente da assistência pública, por desconhecer a singularidade e as particularidades dos indivíduos. O Serviço Social passa a orientar a individualização da proteção legal, entendida como assistência educativa adaptada aos problemas individuais, uma ação organizativa entre a população trabalhadora, dentro da militância católica, em oposição aos movimentos, operários que não aderiram ao associativismo católico.
A autora enfatiza que o “Serviço Social” emerge como uma atividade com bases mais doutrinárias que científica no bojo de um movimento de cunho.
Comunidade segundo o Conservadorismo é uma sociedade que surgiu da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, sua influência está baseada no pensamento sociológico. A comunidade passa a ter força, pois ela se une pelo mesmo ideal, motivações familiares, e não meramente racionais. A comunidade ressurge aí como utopia, nos quadros de um reformismo conservador, e orienta a ação profissional. Segundo Martins, contém um