Renovação e conservadorismo no serviço social
O Serviço Social na divisão do trabalho Segundo a autora, é neste processo sócio histórico que relata a institucionalização da profissão dentro da divisão capitalista do trabalho. O Serviço Social passa a atuar em aparatos públicos, também criados para regular a sociedade pelas classes dominantes. Porém, é neste campo que o profissional do Serviço Social ampliou o campo de atuação do exercício profissional, atuando a partir de então nas áreas de gestão de serviços públicos. O Serviço Social se legitima como sendo um dos recursos do Estado e do proletariado, subsidiados pela Igreja Católica, sob a perspectiva de regulação social, sobretudo a partir da década de 1930 quando se registra maior manifestação das questões sociais. Logo o Serviço Social evidencia seu aspecto político interventivo. A inclusão do Serviço Social na divisão do trabalho depende muito do caráter das políticas do Estado. O significado do Serviço Social só é desvendado a partir de sua inclusão na sociedade. É uma profissão que possuem características complexas que nem sempre são compreendidas pela sociedade. Tem seu surgimento marcado pela consolidação do sistema capitalista no momento de sua manifestação da fase monopólica marcado pelo afloramento da “Questão Social”. O Serviço Social afirma-se como profissão, ligada ao setor público, tornando-se assim, o Estado, um dos maiores empregadores do Serviço Social. O assistente social é reconhecido como o profissional da ajuda, do auxílio, da assistência, da caridade e da filantropia. O trabalho do Assistente Social se insere numa relação de compra e venda de mercadorias em que sua força de trabalho é mercantilizada. Aí se estabelece uma das linhas divisórias entre a atividade assistencial voluntária, desencadeada por motivações puramente pessoais e idealistas. A institucionalização e legitimação do Serviço Social como profissão o Brasil, têm como fundamento, processos de reprodução social da vida, e