Conservadorismo e serviço social
INTRODUÇÃO
A partir das atividades estudadas do conteúdo da disciplina de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II, comentaremos neste breve trabalho sobre a vinculação do Serviço Social com a igreja,com a questão social, sobre as idéias positivistas e também sobre o conservadorismo assumido pela profissão de Serviço Social. Ser conservador significa acreditar que a sociedade, por ser um organismo muito complexo, formado de múltiplos elementos que se inter-relacionam para proporcionar bem-estar a seus membros, deve evoluir vagarosamente, evitando rupturas e revoluções. Conservadorismo é a tendência política que se caracteriza pela deliberação de manter inalterada a ordem econômica, social e política vigente. Inclina-se a cristalizar as tradições e instituições que se afirmaram pela experiência e a só aceitar mudanças superficiais, graduais e pouco freqüentes. Assim, não constitui propriamente uma proposta política, mas sim uma reação às transformações e revoluções. O termo conservadorismo se aplica também às filosofias que atribuem a essa tendência um corpo ideológico. A profissão de serviço social explicita o conservadorismo assumido devido sua histórica vinculação com a igreja católica, com a questão social, pelo contato com a metodologia norte-americana, entre outros fatores que do ponto de vista histórico, teórico e metodológico apontam a profissão de serviço social como conservadora.Agora vamos discorrer sobre estes assuntos.
DESENVOLVIMENTO
O serviço social da igreja marca o início da profissão de serviço social no Brasil, isto aconteceu num momento de grande atribulação social.As ações das organizações sociais foram úteis do ponto de vista que deram suporte ao conformismo à pobreza, ou seja, foi possível construir uma via de convencimento e aceitação da pobreza. A igreja funda em 1932 o Centro de Estudos e Assistência Social (CEAS),cujo objetivo a princípio