Consciência mítica
Os habitantes portugueses ao chegarem em território brasileiro onde atualmente é o Estado da Bahia, tiveram o primeiro contato com a população nativa do Brasil, os índios. No início, a Bahia serviu para suprir algumas necessidades do estado português, fornecendo pau-brasil e cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar era produzida pelos escravos e enviada à metrópole, Portugal.
A população baiana era composta por negros e índios, que compunham a mão de obra e por pequenos proprietários de terras, artesãos, comerciantes de escravos e de latifundiários portugueses.
Neste contexto já se pode inferir e concluir alguns dados. O primeiro, e de grande importância, é o contato dos portugueses com os índios, sendo que, de certa maneira, essa relação foi pacífica, ocorrendo miscigenação entre as raças.
O segundo dado importante é que, com a economia da Bahia voltada para a cana-de-açúcar, o estado baiano ascendeu economicamente, junto com a maior parte do nordeste. Isso fez com que a cidade de Salvador fosse escolhida a própria capital da colônia. Devido à economia agrícola principalmente voltada para a exportação, os núcleos urbanos se concentravam na costa para que as mercadorias pudessem ser escoadas pelos portos.
As invasões holandesas contribuíram para que o nordeste obtivesse grandes avanços. Reflexos diretos foram vistos na Bahia: casas foram construídas com algumas características da arquitetura holandesa e houve grande estímulo à vida cultural. Entretanto, por volta de 1645, tal influência entrou em decadência já que, após muitos confrontos, os colonos portugueses, aliados a Portugal e Inglaterra, conseguiram expulsar os Holandeses do território. Em contrapartida, o estado mineiro inicialmente não teve importância, uma vez que não se tinha consciência do ouro e diamantes presentes em sua região.